quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Bem mais sobre Smurfs.


É tão bom quando a gente vê personagens de desenhos ou quadrinhos que marcaram a nossa infância ganharem vida nas telas de cinema.
É uma verdadeira viagem no tempo que nos faz recordar momentos preciosos de nossa ápoca de imagnações férteis, sem problemas. E ver o filme Os Smurfs viver exatamente isso.
E por causa desse sentimento de recordação, a análise que farei sobre esta nova animação da Sony Pictures será em dois sentidos. Para os que adoraram simplesmente por se sentirem como crianças novamente e para os que têm um senso mais apurado e crítico, independente de ser ou não um filme ligado à infância.

Começo pelos fãs do desenho da década de 80, como eu. O filme dos seres pequenos e azuis é bonitinho, engraçadinho, cativante, bem feito e na maior parte fiel às características que existiam no desenho. Cada personagem tem exatamente a mesma personalidade que tinha na série televisiva o que é um dos maiores pontos positivos desta produção.

O Gênio é cheio de cálculos e inteligente. O Ranzinza é reclamão. O Robusto é o mais forte e corajoso. O Desastrado só se mete em confusões. O Papai Smurf é o mais sábio, mestre e cuidador. A Smurfete tem todo charme e a beleza feminina. E apesar de terem participações pequenas, os outros Smurfs dão o ar da graça com suas habilidades, mesmo em pouco tempo.

Mas melhor que todos estes personagens é ver os vilões desta adaptação. Gargamel e seu gato Cruel são os grandes atrativos desse filme. E aí vale destacar e elogiar a atuação de Hank Azaria que sem dúvida encarna o carrasco dos Smurfs de uma forma brilhante. A impressão que temos é que fizeram uma mágica e transformaram o vilão desenhado em carne e osso. Ele tem todos os trejeitos, linguajar, manias, caras e bocas do original. O gato também é hilário e nos faz rir bastante, especialmente quando é usado inúmeras vezes como a cobaia dos feitiços de Gargamel.

O início da animação pra mim é sem dúvida o melhor do filme já que mostra os Smurfs em sua aldeia mágica feita de casinhas de cogumelo. E isso é nostálgico e gostoso de ver. O pequeno cenário da cidadela em meio a natureza é mágico. Pena que não dura muito já que alguém inventou que os Smurfs tinham de ir pra Nova York.

E é exatamente nessa parte que começo a minha análise para as pessoas mais crítica, como eu também. A grande falha do filme talvez esteja no roteiro que em minha opinião acaba ficando fraco com essa iniciativa de trazer os Smurfs para a maior metrópole norte americana e fazê-los contracenar com humanos. Até que de uma certa forma isso poderia render até algumas situações interessantes, mas nem sempre elas acontecem da forma com que decidiram seguir o rumo da história contada no filme. Acharia melhor se ficassem focados mesmo na floresta e na aldeia encantada, assim como nos desenhos.

A atuação do restante do elenco também não é lá essas coisas não. Neil Patrick Harris até se esforça muito, mas não sai do trivial. Já Jayma Mays, sua esposa no filme, faz o básico do básico. E a atriz colombiana Sofia Vergara aparece apenas pra ser uma carinha bonita na tela e nunca nos passa a impressão de que é realmente uma chefe exigente e chata. Aliás ninguém merece essa ladainha de lua azul né? Ainda mais lincando com uma campanha publcitária. Não tinham algo melhor pra inventar não?
Bom, mas no geral se o seu propósito é se divertir, voltar a ser criança, recordar seu passado ou até mesmo levar seus filhos pra conhecerem esses pequenos duendes azuis, o filme Os Smurfs atinge todos estes objetivos sim. Como disse antes, é uma animação bonitinha.

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